Educação Financeira em casa é mais fácil?

Quando falamos de Educação Financeira, parece que falamos de alguma coisa que não nos pertence. Porque de certa forma, todos nós achamos que nos comportamos bem com o dinheiro. É um mecanismo inconsciente que nos dá esta certeza, de que “um dia seremos melhores do que somos hoje”.

Pois muito bem, reflitamos sobre os fatos: não gostamos de falar sobre o assunto, não queremos rever nosso orçamento, não pensamos sobre nossas despesas, seguimos a vida como se o nosso burro estivesse na sombra, como diz o ditado. Mas será que pode ser assim pra sempre?

Não, não pode. A reflexão é necessária, e só pensar não adianta. A ação tem que acontecer para que haja mudança no futuro. E cada um é que pode dizer qual a mudança necessária para si, a fim de que se tenha um futuro com garantias de qualidade de vida.

Ao professor, além de cuidar de si e da sua família, ainda cabe o papel de orientar o aluno, e suas famílias também, em muitos casos.

A reflexão proposta aqui é: que tipo de atividade ligada à educação financeira dentro da minha sala de aula pode impactar lá dentro da casa do meu aluno? Sem dúvida as mais fáceis são referentes ao consumo. Fazer entrevistas com os pais sobre como se organiza as despesas da casa pode ser uma ótima atividade, pedir contas de água e luz para fazer comparativos com o consumo ideal também.

Talvez um simples exercício que envolva os pais provoque a reflexão e a mudança de comportamento desejados, para que possamos plantar sementinhas para uma vida financeira mais sustentável, na nossa casa e na deles!