Pensar em finanças: tristeza ou alegria?

“Educar é criar a alegria de pensar.” Segundo o mestre Rubem Alves, eis uma definição de educação. Mas, será que nos sentimos assim quando o assunto são as nossas finanças? Pensar sobre orçamentos, ganhos e despesas domésticas é motivo de alegria ou de tristeza?

É lugar comum a necessidade de maior valorização do profissional da educação. Em pesquisa recente*, realizada pelo instituto Datafolha com alunos de escolas públicas e seus responsáveis, a necessidade de aumentar o salário dos professores é apontada como a prioridade número um - com larga vantagem!

Sejamos cidadãos conscientes e atuantes, para a transformação desta realidade, de modo sistêmico. Sempre! Mas, enquanto o merecido reconhecimento financeiro não ocorre de forma estrutural, cuidemos, com o mesmo zelo e carinho, do nosso aprendizado na relação com o dinheiro.

Muitos temas tabus vêm sendo descortinados em nossas instituições de ensino. Diversidade, inclusão, sustentabilidade, sexualidade, espiritualidade. Educadores são capazes de superar imensos desafios ao tratar tais conteúdos com a naturalidade e o respeito que merecem.

Exercitemos em nossas vidas essa mesma leveza. Educação financeira começa em casa. Ao redor da mesa, partilhar sonhos, preocupações e, principalmente, encontrar juntos novas possibilidades. Pensar, com alegria, sobre a prosperidade que somos capazes de gerar. Inclusive financeira!

* Fonte da pesquisa: https://educacao.uol.com.br/noticias/2022/02/14/datafolha-educacao-reforco-alfabetizacao-pandemia-covid-aulas-presenciais.htm