Lá dentro da sala de aula!

O professor é desafiado todos os dias para desenvolver o pensamento crítico nos seus alunos. A educação financeira, depois da reforma da nova LDB (Lei Nacional de Diretrizes e Bases da Educação), transitando nos currículos como tema transversal, também os desafia pois não é um tema fácil de ser tratado nem mesmo para si, quiçá para seus alunos.

Sabemos que as dificuldades são grandes para este tema. Já vimos em outros artigos que é o nosso comportamento quem manda, mas também sabemos que o professor tem muitas possibilidades para abordá-lo em seu planejamento a partir dos componentes curriculares.

A maioria dos profes pensa ainda que a educação financeira precisa ser abordada na matemática, o que não é verdade. Ao trabalhar os componentes de ciências, pode-se falar da educação financeira ensinando sobre o meio ambiente. A escassez e a abundância de alguns recursos naturais e o seu consumo consciente podem ser o primeiro passo para belas discussões.

Mas quisermos ir diretamente para algum item específico do planejamento por exemplo, podemos pensar no elemento “água”. O professor a partir de uma simples garrafinha de água pode trabalhar o material plástico, o seu preço, a reciclagem, o conteúdo interno, de onde vem, o que a compõe, a comercialização e a oscilação de preços (do supermercado àquela que é vendida nas sinaleiras) e tantos outros temas.

Vamos nos desafiar sobre o tema? Que aula diferente você daria de educação financeira a partir daquilo que você já tem no seu planejamento?