A ordem necessária

“A ordem é metade do trabalho feito.” Essa frase compõe o chamado “axioma tríplice” do patrono do cooperativismo brasileiro, Padre Theodor Amstad. Ao pensar no trabalho de educar, bem sabemos que é preciso preparar a aula, organizar os temas, repassar os recursos, antes do grande momento de entrar em sala e deixar nossa melhor contribuição a cada aluno. Tão natural esta postura, não é mesmo?

Mas, por que será que nem sempre pensamos assim quando o assunto são as nossas despesas? Na ânsia de facilitar a vida, quantas decisões são tomadas sem a ponderada reflexão? As facilidades da vida digital, podem acabar nos complicando no gerenciamento das contas. E quando chega o fim do mês, pode ser que a conta não feche (ou pior, que feche no vermelho!).

Há quem adquira o hábito de parcelar a maior parte dos gastos utilizando o cartão de crédito. Sem a necessária ordenação relativa ao consumo, podemos nos ver pagando “em suaves prestações” experiências efêmeras, que com o passar dos dias nem mais serão lembradas. Porém, tal parcelamento seguirá na fatura, nos acompanhando por mais tempo que gostaríamos.

Colocar as contas em ordem, significa ter a clareza do que são nossos principais grupos de despesas. Moradia, alimentação, saúde, estudo, lazer, entre outros. Ter a consciência de que nosso tempo precioso de trabalho não pode ser desperdiçado na desordem do consumo impulsivo. Cada coisa em seu lugar! Aliás, essa atitude já é “metade do trabalho feito”.