A escolha certa

Existem escolhas muito fáceis de serem feitas, outras nem tanto. Escolher um pé de alface no mercado é muito simples: folhas verdinhas e brilhantes são as preferidas em detrimento daquelas murchas e escuras. O benefício quase instantâneo, neste caso, é a certeza do bom sabor da degustação logo na próxima refeição! Agora, consideremos pensar sobre aquelas decisões cujos impactos da escolha não são tão imediatos… parece um ato simples, mas não é. Quando a escolha é ligada a um prazer pessoal, a um desejo ou a uma necessidade, muitos fatores implicam na decisão. Entre eles (ou o principal deles): as nossas emoções.

Sempre que fizermos uma escolha financeira sem analisarmos criteriosamente as suas consequências, desconstruiremos a relação saudável com o dinheiro que nos dá garantias de um bem-estar futuro. O maior desafio, neste caso, é desenvolver a capacidade de avaliar os riscos na tomada de decisão. Tais riscos geralmente ficam ocultos em nossas emoções. Criar mecanismos para driblar o “piloto automático” que existe no nosso cérebro (que está programado para agir sempre pelo jeito mais rápido e fácil) nos ajudará a ter uma relação mais saudável com o dinheiro.

A maneira como consumimos é um flagrante de nosso cérebro agindo movido pelas emoções: comprar por impulso e se arrepender depois, fazer parcelamentos longos para diminuir o valor da parcela, raramente comprar à vista para obter desconto… esses são apenas alguns exemplos.

Todos os dias, somos atacados violentamente por estímulos que nos fazem agir, e é aí que vem o descontrole. Se estivermos preocupados com o futuro, não gastaremos mais do que precisamos no presente. É fato!

Treine o seu cérebro para pensar antes de agir e, principalmente, para pensar antes de gastar!