O que você faria no lugar de Maria?
Nos últimos tempos, muitas pessoas se perguntam: “É possível estarmos seguros?” Guerras, economia instável e desastres naturais nos deixam vulneráveis. Mas será que não podemos diminuir, em grande parte, as inseguranças e os medos que sentimos?
Li a seguinte frase:
“Tomar decisões para ter segurança é uma escolha consciente de cuidado com quem você ama.”
Concordo plenamente com essa ideia — e vou contar o porquê.
Maria era uma jovem muito ativa, dedicada ao trabalho, conectada com o mundo e com um enorme apetite pela vida. Embora fosse mãe de um adolescente, conseguia equilibrar com certa leveza os papéis de mãe, mulher e profissional. Estava relativamente tranquila, até o dia em que, de forma repentina, o pai de seu filho faleceu.
Para Maria, foi “como perder o chão”. Logo pensou: “E agora, como vou criar um filho sozinha? Com tão pouco dinheiro que tenho?”
Seu trabalho exigia viagens constantes, e isso a fazia refletir: “Não pode acontecer nada comigo. Eu não posso faltar na vida do meu filho.”
O senso de responsabilidade aumentou muito, e foi então que Maria descobriu uma nova maneira de cuidar do filho que tanto amava: dando a ele segurança, caso algo acontecesse com ela. Foi quando percebeu que existem duas formas de segurança — uma prática e objetiva, e outra subjetiva.
No aspecto prático, tomou medidas concretas. Organizou toda a documentação necessária, conversou com a “dinda” do filho e contratou um seguro de vida, deixando-o como beneficiário. Além disso, teve uma conversa franca com o filho, explicando onde guardaria todos os documentos importantes.
Do ponto de vista subjetivo, Maria compreendeu que a segurança também passa por se sentir mais tranquila, valorizar a própria vida e confiar nas decisões que toma. Percebeu que, com ações concretas e atitudes emocionais, a segurança é parte essencial de uma vida com mais qualidade.
Mas nem todas as pessoas conseguem agir como Maria. Muitas enfrentam bloqueios psicológicos que as impedem de se proteger — seja financeiramente, emocionalmente ou nas relações. Um desses bloqueios é o negacionismo emocional: a tendência de acreditar que “nada de ruim vai acontecer comigo”. Esse mecanismo, embora traga alívio momentâneo, impede o planejamento e a construção de uma rede de apoio real.
Outro bloqueio comum é a “premonição”. Algumas pessoas sentem que, ao pensar em proteção, estão “atraindo o pior” ou “antecipando tragédias”. Essa crença as paralisa e as afasta de decisões importantes, como cuidar das próprias finanças, manter exames em dia ou fazer um seguro.
Há ainda o bloqueio da baixa autoestima, que faz a pessoa acreditar que não merece proteção ou estabilidade. Quando alguém carrega uma história de privações e dificuldades, pode inconscientemente repetir o padrão de se colocar em risco, como se cuidar de si fosse um luxo. Trabalhar o autovalor e o merecimento é o primeiro passo para quebrar esse ciclo e permitir-se buscar segurança.
Maria superou seus medos e escolheu agir. E você, no lugar dela, quais decisões tomaria?
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