Por que desistimos daquilo que nos faz bem?
Todo mundo já viveu isso: sabemos o que seria bom pra gente — fazer exercício, guardar dinheiro, comer melhor — mas mesmo assim fazemos o contrário. É o que chamamos de autossabotagem: quando a gente mesmo cria obstáculos sem perceber. Esse processo é inconsciente, por isso parece que a vida apenas “acontece”, mas na prática repetimos os mesmos comportamentos e perdemos boas oportunidades. A grande virada começa no reconhecimento: perceber que existe escolha e que é possível agir diferente.
Quando olhamos para dentro e assumimos a responsabilidade sobre nossas decisões — o que chamamos de lócus interno — abrimos espaço para mudança. Já quando culpamos o destino, o trabalho, a falta de tempo ou os outros — o famoso lócus externo — ficamos presos no mesmo lugar. Para enxergar a autossabotagem é preciso desconfiar das repetições: aquilo que você faz com frequência e que sempre dá o mesmo resultado ruim. Pensamentos negativos também alimentam esse ciclo — frases como “comigo não funciona”, “eu nunca consigo” — vão minando a autoestima e agindo como freio.
A saída passa por reflexão e autoconhecimento: terapia, cursos, análise, ou até a leitura de um bom texto já podem abrir clareiras de consciência. Mudança sempre tem um grau de fé: é agir confiando antes de ver o resultado. Quando a gente percebe que vinha “jogando contra si”, nasce a chance de virar a chave, mudar a rota e finalmente fazer aquilo que vai gerar bem-estar a longo prazo.
Como lidar com a autossabotagem?
1) Crie microcompromissos em vez de metas grandes
Quando o foco é grande demais (“vou guardar R$1.000 por mês” ou “vou treinar 5x por semana”), o cérebro ativa o medo do fracasso e vem a sabotagem. Quebre em metas fáceis de cumprir: R$10 por mês, 10 minutos de caminhada, trocar UM alimento ruim por outro melhor. A sensação de conseguir — mesmo que pequena — começa a reprogramar sua confiança e diminui a culpa que alimenta o ciclo.
2) Enfrente no papel o pensamento automático
Quando surgirem pensamentos do tipo “não vai dar certo”, não lute contra na cabeça. Escreva. No papel, responda com uma pergunta: “O que eu posso fazer HOJE — em 10 minutos — que contradiz esse pensamento?”. Isso desloca do emocional para o racional, reduz o drama mental e traz ação simples no lugar da paralisia. Repetir esse exercício muda a forma como o cérebro interpreta desafios.
No final, não é sobre virar outra pessoa — é sobre escolher, com mais consciência, quem você quer ser a partir de hoje. Cada passo pequeno é uma ruptura silenciosa com o velho padrão. Você não precisa ter tudo resolvido para começar; basta começar para que as coisas passem a se resolver. Quando você escolhe persistir mesmo sentindo medo, cansaço ou dúvida, você passa a provar para si mesmo que é capaz. E é essa prova, repetida no dia a dia, que constrói a vida que você realmente quer viver.
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