Como o Open Finance transformou o sistema financeiro de outros países

*Veja o que mudou em outros lugares do mundo que decidiram adotar o Open Finance

*O Open Finance está sendo implementado no Brasil. Mas você sabia que, antes de chegar aqui, a novidade foi adotada pelo sistema financeiro de outros países ao redor do mundo? Reino Unido, Alemanha, México e Singapura são apenas alguns exemplos. Todos eles aderiram ao Open Finance como uma forma de tornar seu sistema financeiro mais aberto, inovador e transparente.

Quer saber mais sobre como o Open Finance transformou o sistema financeiro de outros países e o que mudou por lá? Então continue a leitura:

Reino Unido foi o primeiro a adotar o Open Finance

O país foi o pioneiro na implementação desse sistema, em 2018. Agora, três anos depois do início do Open Finance por lá, é possível ver alguns dados que já refletem o impacto na economia. Especialistas apontam que ele contribuiu para acelerar o desenvolvimento de soluções e a competição no mercado de meios de pagamento.

Mais de 2,5 milhões de pessoas e empresas usam o Open Finance para gerenciar suas finanças, acessar crédito e fazer pagamentos no Reino Unido. Além disso, mais de 240 provedores de serviços e mais de 40 bancos aderiram ao sistema. O sucesso da iniciativa é referência para modelos de Open Finance de muitos países, incluindo o Brasil.

Até o fim do ano passado, a Alemanha era o país mais adiantado na operação depois do Reino Unido, com 36 instituições financeiras habilitadas, quase 10% dos bancos comerciais do país. Hoje, os três maiores bancos alemães respondem por 70% do mercado de crédito, mas a popularização do Open Finance deve acelerar a desconcentração do sistema.

Regulatory-driven e market-driven: entenda a diferença

O sistema implantado no Reino Unido é conhecido como “regulatory-driven”. Ele é guiado por regulamentações e leis válidas para todos que operam no mercado financeiro. Além do Reino Unido e da União Europeia, esse é o modelo que estamos vendo no Brasil, na Austrália e em Hong Kong, por exemplo.

Já o modelo “market-driven” opera sendo guiado pelo próprio mercado. Nesse caso, não há um conjunto formal de leis que obrigue os agentes financeiros a compartilharem informações de clientes com terceiros. É o caso do Open Finance nos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.

Na América Latina, países estão em fase de implementação

Entre os países latinos, o México foi o primeiro a começar o Open Finance, ainda em 2018. O sistema ainda está em fase de implementação no país. Enquanto isso, o Chile aprovou uma lei que deu início ao movimento, mas ainda não consolidou sua proposta de modelo.

Já a Colômbia prevê que toda a fase de regulamentação deve ficar pronta até o ano que vem. A ideia é iniciar pelas soluções de acesso ao crédito, mas cada instituição vai se integrar em seu ritmo. A expectativa é de transformar o sistema financeiro, trazendo mais inclusão e avanço da economia.

E na Ásia?

Singapura está em processo de implementação do sistema financeiro aberto também. Por lá, a autoridade monetária nacional lançou uma plataforma para estimular os bancos a abrirem seus dados. Assim, as instituições provavelmente serão levadas a colocar mudanças em prática, o que beneficia o usuários finais, já que eles terão acesso a serviços mais competitivos.

Enquanto isso, na Índia, já existem iniciativas desde 2016, mas foi em 2020 que as estruturas para a versão atual do sistema indiano passaram a ser estudadas efetivamente.

Agora que você já está por dentro de como o Open Finance transformou o sistema financeiro de outros países ao redor do mundo, continue acompanhando os canais da Pioneira para saber mais sobre o assunto.

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