8 coisas que você precisa saber sobre Open Finance

*Como funciona? É seguro? Qual o impacto para Pessoa Jurídica e pequenos negócios? Entenda tudo isso e muito mais!

*Você deve estar ouvindo falar muito sobre o Open Finance. Com previsão de lançamento para todo o Brasil no próximo mês, essa inovação do sistema financeiro vai transformar a relação entre pessoas e instituições do setor.

Quer saber como? A seguir, reunimos 8 coisas que você não pode deixar de saber sobre o Open Finance. Confira:

1. O que é Open Finance?

O Open Finance é um sistema financeiro aberto que permite o compartilhamento de dados dos usuários entre diferentes instituições e empresas financeiras. O tipo de dado, a finalidade e o período de compartilhamento ficam, sempre, a critério do usuário. Ou seja, você é quem controla se deseja participar e como.

2. É a mesma coisa que Open Banking?

No início, o Open Finance se chamava Open Banking porque englobava bancos e fintechs. Depois, o Banco Central anunciou a mudança de nome para incluir corretoras de seguro, companhias de câmbio, plataformas de investimento, fundos de previdência e outros.

3. O que ele significa para você, na prática?

Com o Open Finance, você terá mais controle sobre seus próprios dados e seu histórico financeiro, com a liberdade de, se assim desejar, enviá-los de uma instituição para outra, com o objetivo de receber ofertas mais alinhadas às suas necessidades.

Por exemplo: se você é cliente de uma instituição bancária e deseja receber uma proposta de crédito que tenha mais a ver com o seu perfil, você poderá enviar seus dados para uma cooperativa financeira, que avaliará seu histórico e entrará em contato, oferecendo taxas melhores.

4. Sou obrigado a participar?

Não. A adesão ao compartilhamento de dados é completamente opcional. Além do tipo de dado, a finalidade e o período de compartilhamento, você escolhe a instituição ou empresa financeira com a qual quer compartilhar. E, caso não queira mais compartilhar, pode interromper o processo a qualquer momento.

5. É seguro?

Sim. Tendo todos os passos fiscalizados de perto pelo Banco Central, o Open Finance tem como um dos seus pilares a segurança no compartilhamento de dados. Existem normas que as instituições devem seguir: a Política de Segurança Cibernética, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a Lei do Sigilo Bancário.

6. Como o Open Finance vai impactar o sistema financeiro brasileiro?

O mercado vai ganhar mais competitividade e inovação, uma vez que as instituições e empresas serão levadas a ofertar produtos e serviços com menores tarifas e maior qualidade, adequando-se ao perfil de cada consumidor. Assim, a relação entre pessoas e instituições financeiras vai ser diferente, com mais concorrência entre as empresas, transparência em todo o processo e autonomia dos usuários.

7. O que o Open Finance representa para as PJ’s e os negócios locais?

Se você decidir mudar de instituição financeira ou contratar um serviço específico, pode utilizar todo o seu histórico para agilizar autorizações que, habitualmente, são bem demoradas.

Essa inovação também vai permitir que você agrupe todos os dados e fluxo de caixa em um só lugar, trazendo mais agilidade e organização para sua gestão. Além disso, você pode usar o Open Finance para comparar instituições e encontrar taxas mais vantajosas para o seu negócio. Tudo de forma muito mais rápida, gerando ainda mais desenvolvimento para nossas comunidades.

8. Qual o cronograma do Open Finance?

Desde o seu lançamento, em 2020, as instituições financeiras tiveram um bom tempo para se adaptar e entender melhor o serviço. Em agosto deste ano, o Open Finance foi aberto para uma pequena parcela dos usuários de cada instituição, em formato de teste. Em outubro, o compartilhamento de dados será lançado para todo o Brasil e ficará disponível 24h por dia.

A partir de novembro, inicia a integração com o Pix, o que vai permitir a realização de transferências com QR Code entre duas contas a partir de outro aplicativo e não necessariamente do banco, por exemplo. Em 2022, estão previstas soluções para Conta Salário, Câmbio, Investimentos, Seguros, Previdência, Adquirência, Boleto e Débito em conta.

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