03/08/2021

Saiba o que você poderá fazer com o Open Finance

*Veja como a inovação no sistema financeiro brasileiro trará mais autonomia, praticidade e acesso a serviços melhores pelos usuários

*O Open Finance, antes chamado de Open Banking, começa a chegar para os brasileiros neste mês. Em 13 de agosto, inicia a segunda fase da implementação, que passa a envolver uma pequena parte dos usuários das instituições financeiras. Até então, somente as instituições vinham se preparando.

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Entenda o que é Open Finance e como ele vai mudar sua vida financeira

Se você não sabe o que é Open Finance, nós explicamos: trata-se de um sistema financeiro aberto que permite o compartilhamento de dados dos usuários entre diferentes instituições e empresas financeiras. O tipo de dado, a finalidade e o período de compartilhamento ficam, sempre, a critério do consentimento do usuário. Com o Open Finance, o mercado financeiro vai ganhar mais competitividade e inovação, uma vez que as instituições e empresas serão levadas a ofertar produtos e serviços com menores tarifas e maior qualidade, adequando-se ao perfil de cada consumidor.

Apesar da mudança prevista para o dia 13, apenas uma pequena parte dos usuários de cada instituição financeira participante será contemplada. Esses usuários terão a opção de compartilhar seus dados entre as instituições financeiras nas quais possuem conta, como conta corrente, conta poupança e operações de crédito. Aos poucos, a liberação do consentimento deve compreender mais usuários até outubro, mês previsto para a oferta do compartilhamento a 100% dos usuários.

Quando eu for contemplado, o que eu poderei fazer?

Primeiro, é importante lembrar que compartilhar seus dados é uma escolha sua. A funcionalidade é opcional para os usuários e só acontece com o seu consentimento, autorização e confirmação. Outro ponto importante é a liberdade de poder encerrar o acesso a qualquer momento.

  • Você terá mais autonomia

Com o Open Finance, você terá mais controle sobre seus próprios dados e seu histórico financeiro, com a liberdade de, se assim desejar, enviá-los de uma instituição para outra, com o objetivo de receber ofertas mais alinhadas às suas necessidades. No início, só será possível compartilhar dados entre instituições nas quais você possui conta.

  • Você poderá receber propostas diferentes

O Open Finance visa à descentralização da informação no sistema financeiro brasileiro. Atualmente, uma empresa não tem como enxergar o relacionamento de outra com seus respectivos clientes, o que dificulta a oferta de serviços e condições melhores.

Por exemplo: se você é cliente de uma instituição bancária e deseja receber uma proposta que tenha mais a ver com o seu perfil, você poderá enviar seus dados para uma cooperativa financeira, que avaliará seu histórico e entrará em contato, oferecendo produtos de mais qualidade.

  • Mais velocidade, praticidade e segurança

O compartilhamento de dados poderá ser feito de forma virtual, inicialmente em dias úteis, das 8h às 18h. Aos poucos, a ideia é que ele esteja disponível 24h. Em meio à mudança, é comum se perguntar: “o Open Finance é seguro?”. A resposta é sim. Tendo todos os passos fiscalizados de perto pelo Banco Central (BC), o Open Finance tem como um dos seus pilares a segurança no compartilhamento de dados.

Além disso, existem normas que as instituições devem seguir, conforme estipulado pelo BC: a Política de Segurança Cibernética, que busca diminuir incidentes de segurança digital; a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante liberdade do consumidor ao determinar com quem ele divide seus dados, e a Lei do Sigilo Bancário, responsável pela proibição do envio de dados para instituições não participantes do Open Finance e para terceiros.

  • Centralizar dados em uma única plataforma

Espera-se que o Open Finance, além de gerar competitividade e inovação no mercado financeiro, estimule a criação de novas funcionalidades. Para se ter ideia, aplicativos que concentram em um só lugar todas as suas informações financeiras já são bem consolidados em países como Austrália e Reino Unido. Outra possibilidade, que já vem ocorrendo no exterior, são os aplicativos para gestão de finanças. Essas plataformas unificadas, no entanto, devem chegar aqui no Brasil somente a longo prazo, em meados do final de 2022.

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