Saiba como a menor taxa Selic dos últimos anos afeta o seu bolso e os seus investimentos

O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu, na última quarta-feira (30), a taxa básica de juros, a Selic, de 5,5% para 5% ao ano. Esse foi o terceiro corte seguido e não deve ser o último, já que o mercado financeiro espera uma taxa básica de juros de até 4,5% no fim de 2019. O valor é um recorde histórico para o Brasil, já que até outubro de 2016, a Selic estava em 14,25%.

Esse mesmo movimento de queda também é sentido fora do país, já que o Federal Reserve (Fed), banco central americano, fez novo um corte de juros na última quarta-feira, que deixou a taxa básica entre 1,5% e 1,75%. Mas o que isso significa para o associado? Significa que o dinheiro está rendendo cada vez menos em investimentos tradicionais.

A poupança, por exemplo, que paga 70% da Selic + Taxa Referencial (que hoje está zerada) está com rendimento menor que a inflação no longo prazo. Com o corte, o rendimento que antes era de 3,85% passou para 3,43% ao ano. Ou seja, os rendimentos da poupança estão 0,11% abaixo da projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil, estimada em 3,54% para os próximos 12 meses, segundo o último relatório Focus, do Banco Central.

É importante salientar que, apesar do baixo rendimento, a poupança continua sendo uma das opções mais simples e seguras de investimento, indicada para associados de perfil conservador e horizonte de investimento de curto prazo. Já outros investimentos, como os títulos da dívida pública com rendimento calculado em função da taxa Selic, hoje estão pagando pouco mais que a inflação e podem ser afetados por novas quedas da taxa.

Mais do que nunca, esse é o momento para olhar com atenção para outros tipos de investimentos, seja para proteger o seu patrimônio ou ter rendimentos mais volumosos.

No caso da poupança, para associados com perfil mais conservador e que buscam investimentos de longo prazo, com segurança e simplicidade, a Sicredi Pioneira oferece as Letras de Crédito do Agronegócio – LCA. Assim como a poupança, esse tipo de investimento possui isenção de imposto de renda para pessoa física e pode render até 30% mais que a poupança, dependendo do volume investido e do prazo.

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